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Convenções de vendas online viram alternativa para engajamento de representantes

Medidas de segurança que restringem a viabilidade de eventos presenciais forjaram novos eventos corporativos para 2021. Organização antecipada e alternativas para mesclar experiência digital e física estão no topo das decisões para projetos bem-sucedidos

Um dos principais setores afetados pela pandemia, o mercado de eventos, incluindo os corporativos, precisou de reinventar. Foram mais de 1,4 mil projetos empresariais cancelados ou adiados em 2020, de acordo com a entidade Feiras do Brasil. Passado o ano e sem uma resolução para a pandemia, muitas empresas se vêem em um momento de indecisão: a tradicional convenção de vendas, ferramenta essencial para o engajamento e alinhamento com os representantes, deve ser feita?

Para o consultor empresarial e mentor de negócios Roberto Vilela, mais do que ter um evento perfeito, o ideal é manter a agenda mesmo em condições diferentes do habitual. “A convenção é o momento em que se apresenta novidades, propósito e metas do negócio para o próximo ano ou semestre. Cancelar totalmente esse tipo de projeto significa deixar o vendedor ou representante à deriva, o que pode implicar de forma muito negativa nos resultados comerciais”, comenta.

De acordo com o especialista, o momento exige adequação e alguns fatores são essenciais para um encontro digital bem sucedido. “No formato online, é importante que a empresa tenha controle do projeto. Conteúdos técnicos, apresentações de produtos, por exemplo, podem ser gravados previamente, para evitar problemas de transmissão e entendimento parcial. Outro fator é apostar no figital, formato que integra digital e físico. Enviar previamente camisetas personalizadas, brindes para um happy hour, amostras de produtos permite uma interação muito interessante entre gestores e representantes”, avalia.

Organização para um evento compacto e interativo

Produtora de malhas referência no cenário brasileiro, a Nanete Têxtil já definiu sua convenção online em 2021. O encontro, que acontece na primeira quinzena de janeiro, já está sendo preparado. “Focamos na segurança de nossos representantes. São mais de 70 pessoas em todo o Brasil e diante da pandemia fica inviável reuni-los durante um dia todo para a convenção. No formato online, serão quatro horas de evento, com boa parte do conteúdo gravado, apoio da equipe de tecnologia para dicas técnicas a fim de garantir a conexão, pausas programadas e momentos interativos para que nossos representantes possam contribuir com a empresa”, diz Adilson Douglas, gerente comercial da companhia.

Vídeos de aplicação das malhas com direito a desfile e apresentação da coleção pela equipe de desenvolvimento já foram preparados. “Outra ação que fizemos foi enviar previamente amostras da nova coleção para os representantes. Assim, eles terão essa experiência sensorial, de tocar e ver de perto os tecidos, mantida mesmo no formato online do evento”, destaca o executivo da Nanete Têxtil.

Segundo Vilela, a proposta da empresa é assertiva, dado o cenário atual. “Com um cronograma prévio bem estruturado, a convenção pode ser muito produtiva e garantir a manutenção da cultura, do propósito do negócio e o engajamento dos profissionais. Sem contar, é claro, a segurança da equipe, fundamental neste momento”, finaliza.

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Cinco aprendizados do trabalho remoto para a gestão de equipes

As medidas de combate ao coronavírus levaram seis de cada dez brasileiros a adotar o trabalho remoto, segundo pesquisa da empresa de monitoramento de mercado Hibou. E além da adaptação necessária por parte de empresas e dos profissionais, o formato de liderança também precisou se ajustar a esse novo momento.

Muitas das atitudes adotadas neste período poderão se tornar ainda mais comuns na medida em que o mercado retomar o ritmo de atuação. Diversass pesquisas já apontam para um novo normal, em que haverá, por exemplo, mais tecnologia e flexibilização nos modelos de trabalho. Para o líder, significa que este período exige uma revisão de atitudes e formatos de gerenciamento.

Listo aqui cinco aprendizados que considero fundamentais para os líderes neste momento:

1 – Não há como fugir do mundo digital

Durante minhas consultorias ainda encontro muitos líderes adeptos a modelos analógicos de atuação, sendo resistentes à mudança. Agora eles foram forçados a entrar em um modelo digital para garantir a comunicação com suas equipes. Ora, se o próprio consumidor tem mudado os hábitos, dando preferência para negócios digitalizados, como o próprio delivery, como o gestor pode sobreviver a um modelo já considerado antiquado? Reuniões online, apps para mensagens e automação de tarefas burocráticas devem ser realidades muito mais valorizadas a partir de agora, e precisam estar no radar dos líderes.

2 – Menos espaço para o modelo comando-controle

Um dos grandes desafios de muitos líderes foi abrir mão do controle sobre a jornada e atitudes das equipes, agora atuando de suas casas. O líder precisa entender que ele deve engajar pelo exemplo e pela confiança e não pela vigilância e controle. O fato de não poder ver o que o profissional está fazendo precisa ser superado através de novas atitudes.

3 – Cumprir horário X cumprir metas

Ao deixar de lado o controle pela jornada o líder precisa voltar o foco para a entrega. Afinal, pouco importa o volume de pausas e cafezinhos do seu liderado se ele está cumprindo com suas obrigações e entregando aquilo que se espera. Ao invés de controlar horário e ações, imponha metas. Essa realidade será muito mais comum daqui para frente.

4 – Evoluir é questão de sobrevivência no trabalho remoto

E o líder precisa aprender isso com os desafios do trabalho remoto. Ele deve estar, mais do que nunca, aberto às dúvidas, críticas e sugestões da equipe, mas manter-se firme para garantir as entregas. Precisa se adaptar – e levar sua equipe consigo neste sentido – e entender que este é o momento de aparar arestas e ajustar condutas para que o crescimento pós-pandemia seja assertivo.

5 – Conciliar trabalho e vida pessoal

Todo mundo tem uma vida fora do trabalho e o líder deve entender e incentivar seus profissionais a encontrarem o equilíbrio entre ambos. No trabalho remoto é muito mais desafiador manter uma rotina bem definida e ter tempo para descanso. O momento exige um esforço extra para a produtividade no trabalho. Mas também compreensão por parte da empresa no que diz respeito aos desafios do home office. Para o líder, pode ser o momento de avaliar o modelo de trabalho e quem se adapta bem a ele. Quem sabe futuramente este possa ser o formato de atuação para muitos profissionais, o que implicaria em redução de custos estruturais da empresa e mais engajamento dos liderados.

Para ajudar os líderes a se ajustarem a este momento eu criei a palestre Líder 5.0 Saiba mais sobre ela aqui.  Você também pode optar por uma mentoria personalizada, conforme destaque neste post.

cacador de negocios

Workshop Caçador de Negócios – a opinião de quem já fez

Com a pandemia do novo coronavírus chegou também o desafio da adaptação. E não é apenas a rotina de vendas ou negociações que precisou ser ajustada, mas a busca por conhecimento e troca de experiências também. E foi com o intuito de apoiar gestores e empreendedores a passarem por esta crise que criei o workshop online Caçador de Negócios

Além de falar dos desafios do empreendedorismo e de ações que ajudam a criar valor nos negócios também apresento um conteúdo inédito desenvolvido especialmente para apoiar empresas a superarem os desafios que estamos enfrentando.

A primeira edição desse projeto aconteceu no dia 14 de maio e contou com a participação de empresários pré-selecionados de diferentes setores. Ao fim das minhas considerações, tivemos ainda um período de perguntas e respostas, para garantir que a proposta atenda às necessidades latentes dos participantes e seja exclusiva em cada edição. O networking remoto também aconteceu, propiciando aos empresários a troca de experiências.

Aqui deixo alguns depoimentos de quem participou. Veja o que disse o diretor comercial da SCI Sistemas Contábeis, Paulo Sérgio Teske:

“Com relação a proposta do workshop online Caçador de Negócios, acredito que a ideia é espetacular, não só para o momento que vivemos. A continuidade deste tipo de projeto deve ser estendida para o pós pandemia. Reunir administradores de vários locais do país para compartilharem suas experiências sem a necessidade de se deslocarem dos seus escritórios vai trazer agilidade e a possibilidade de uma participação em mais eventos, já que todos no seu dia a dia estão atarefados com seus afazeres. O ponto que mais me chamou a atenção e que considero o mais importante foi a troca de informações referentes as medidas e atitudes tomadas pelos participantes para fazerem mudanças em suas estruturas e continuar a atender seus clientes e buscar novos.”

Veja também o que disse a gerente da Epson do Brasil, Evelin Wanke:

“O workshop Caçador de Negócios foi bastante interessante. A apresentação do Roberto deu base para as dicussões do grupo, pois trouxe temas bastante relevantes para este momento que estamos passando e acredito que o ponto mais positivo do projeto são as conexões entre as empresas. O Roberto é um profissional que consegue identificar a sinergia entre os negócios participantes e esse networking foi muito positivo.”

Próximas edições do workshop Caçador de Negócios

Para  saber mais  sobre este projeto, entre em contato através do whatsapp (47) 99785-0062 ou clicando aqui.

 

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Fast Talk – vamos bater um papo sobre vendas?

Se tem uma coisa que todos nós precisamos fazer para manter os negócios ativos é vender. E não basta apenas força de vontade para melhorar os resultados comerciais. É preciso saber abordar seus clientes, ter foco e avaliar corretamente a performance do time de vendas para ampliar os resultados.

Talvez você já tenha ouvido falar que vender é um dom. Mas só isso não basta. Mais do que querer ser um bom profissional, é necessário estar preparado e entender o mercado em que se atua.

Um dos meus projetos prevê justamente apoiar os times comerciais em um bate-papo rápido e direto sobre performance, motivação e resultados. É o Fast Talk sobre Vendas.

Esse projeto é realizado em formato online e foi pensado para que você reúna a sua equipe e que ela tenha um momento 100% focado na realidade do seu negócio.

Em cerca de 30 minutos de conversa, iremos debater questões sobre performance, resultados, motivação, trabalho em equipe e outros assuntos primordiais para o sucesso das vendas.

Diferentemente de uma palestra, o Fast Talk foi desenvolvido para equipes enxutas e que querem conversar  com um especialista para alinhar dúvidas e melhorar performance.

É um momento ideal para ajustar o foco e garantir boas vendas para a sua empresa. Vamos conversar a respeito?

Entre em contato e leve o Fast Talk para a o seu time comercial.

jornada do cliente

Jornada do cliente: como usar o conceito nas suas vendas

Cada vez mais presente na área comercial, a jornada do cliente é essencial para que empresas entendam melhor o seu consumidor e tenham mais efetividade na estratégia de vendas.

Mas antes de comprar uma ferramenta de gestão da jornada, como plataformas de CRM, por exemplo, é importante identificar as fases que compõem este conceito e estabelecer algumas boas práticas.

A jornada do cliente é que vai fazer uma empresa entender por que ele escolhe um serviço ou produto em detrimento de outros. É fazendo este mapeamento que você irá conhecer a fundo as dores do consumidor e os desafios que ele enfrenta, podendo assim adequar e melhorar produtos e serviços para vendas assertivas.

As fases da jornada do cliente

Existem três etapas essenciais neste mapeamento para entender melhor o seu cliente. Confira quais são:

1 – a primeira é marcada pela aprendizagem e descoberta. É quando o consumidor ainda não identificou ao certo seu problema ou necessidade. Nesta fase você precisa ajudá-lo a entender melhor o contexto em que elre está inserido, dando exemplos de mercado e de situações bem sucedidas que começaram da mesma forma.

2 – a segunda é a de reconhecimento do problema. Acontece quando, na jornada do cliente, ele começa a busca por soluções. Neste momento ele precisa entender como seu produto ou serviço se encaixa à sua necessidade. Cases e exemplos de outros clientes de seu portfólio podem ajudar.

3 – e a terceira fase é a da solução de fato, quando finalmente o cliente opta por adquirir um produto ou serviço para resolver sua dor.

Um dos cuidados no mapeamento da jornada dentro destas três fases é pesquisar e entender melhor o seu consumidor. Estudos de mercado, questionários com clientes e prospects ajudam a montar uma persona, ou seja, um perfil comum do seu cliente.

Outra boa prática é manter um histórico confiável sobre os consumidores. É preciso ter em mãos todas as informações importantes para uma boa abordagem, das preferências pessoais do cliente ao tipo de compra e formato de pagamento que ele prefere. É esse histórico que vai apoiar a empresa em um relacionamento contínuo e efetivo com o seu consumidor.

Dicas finais para otimizar a jornada do cliente

Por fim, é importante destacar que a jornada do cliente só trará benefícios quando as informações coletadas estiverem centralizadas e houver um alinhamento entre as equipes envolvidas.

Muitas vezes a abordagem de marketing é totalmente equivocada com o que realmente é a dor do cliente e em outras situações as ações da equipe comercial também fogem das reais necessidades do consumidor.

Somente com um trabalho em conjunto e com informações centralizadas, com o apoio da tecnologia, é que este trabalho trará ganhos em longo prazo.

Para saber mais sobre como ampliar e fortalecer as vvendas, confira as dicas do meu livro Caçador de Negócios. Você pode adquirir seu exemplar entrando em contato com a gente aqui, ou neste link.

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Venda regionalizada: desafios de um país continental

Vender é sempre uma ciência não exata. Existem inúmeros fatores que influenciam direta ou indiretamente este processo, especialmente quando falamos em venda regionalizada. Entre eles, levar em consideração as preferências de consumo do seu cliente é um dos principais.

Ao longo da carreira, o profissional de vendas, assim como os empreendedores, aprendem que ler e interpretar os sinais do mercado faz toda a diferença, independentemente do segmento de atuação ou do local em que se está geograficamente inserido.

Mas quando falamos de um país com dimensões continentais e culturas diversificadas como o nosso, os desafios são potencializados. Com mais de 200 milhões de habitantes distribuídos em 27 estados, é impossível atuar em todo o país da mesma maneira. Neste contexto, a venda regionalizada é essencial. Entender e atender com resultados satisfatórios clientes com exigências e características tão distintas não é uma tarefa simples.

Quem quer expandir os negócios para outras regiões, invariavelmente vai encontrar barreiras na hora de vender. Porque precisará, acima de tudo, conquistar a confiança do consumidor local. E ele nem sempre tem os mesmos valores e costumes dos clientes já conquistados em sua zona de atuação.

Produtos e serviços com nichos regionais precisam ser cuidadosamente estudados. Devem ser estruturados levando em consideração estratégias específicas. Não dá para adotar um modelo global de vendas, atuação e formato quando se atua em um país multicultural.

Como resolver este desafio? Como potencializar a venda regionalizada?

Infelizmente muitas empresas ainda buscam expansão sem dar a devida atenção para as necessidades e características dos seus possíveis novos mercados. E este é um erro muito prejudicial aos negócios.

Não tem outra maneira de se alcançar o sucesso  na regionalização das vendas sem ouvir, sentir e medir direto da fonte as necessidades locais. É preciso estar aberto a este desafio e presente no local em que se deseja entrar.

As pesquisas teóricas sempre ajudam e servem como orientação prévia. Mas é primordial a experiência de campo. Visitar, conversar, ouvir e aprender fazem parte do pacote de ações para aqueles que buscam novos mercados no Brasil.

Vale também ressaltar que essa expertise não será adquirida com pouco esforço ou investimento. Certamente serão algumas viagens e horas de dedicação para a conquista do sucesso, respeito e credibilidade na nova região.

Estabelecer parcerias locais com influenciadores de credibilidade, conhecimento e expertises também é uma estratégia que deve ser levada em consideração, ter conexões locais que irão lhe apontar caminhos menos tortuosos facilitará o processo de escalabilidade.

Neste tipo de estratégia, pular etapas ou buscar atalhos pode ser um grande erro. É preciso estar ciente de que somente com o devido respeito à cultura local se conseguirá ingressar com sucesso em regiões diversificadas. Saber ouvir e estar disposto a aprender precisam ser premissas de quem planeja essa atuação.

Jamais esqueça que o mercado regional brasileiro não é para amadores. Esteja preparado.

Quer saber mais sobre abordagem comercial? Então confira essas dicas aqui.

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Três mudanças que estão em alta no varejo e como aproveitá-las em seu negócio

Se a tecnologia é essencial para a evolução do varejo, o uso dessas ferramentas no engajamento e na experiência do cliente é que farão dela um movimento assertivo. E eu acredito que existem três mudanças que estão em alta neste setor. Veja cada uma delas e como as empresas podem adotá-las:

1 – Marcas com propósito

É cada vez mais comum as pessoas optarem por consumir produtos de empresas com as quais se identificam. Isso não significa que para ter sucesso você precise definir um propósito que beira a ilusão, cheio de engajamento em causas que talvez não tenham muito a ver com o seu negócio.

Todo mundo sabe, lá no fundo, que o objetivo de uma empresa é gerar lucro, mas quando ela faz isso com mais transparência, deixando clara a origem de seus produtos, sua atuação ética e as causas que abraça ao longo da jornada, ela acaba chamando a atenção do cliente.

É isso que as pessoas procuram: empresas que deixem claro quais objetivos possuem além da venda. Essa identificação tem sido cada vez mais importante para a fidelização do público.

2 – Vendas físicas e online integradas

O crescimento das lojas pop-ups, que são pontos temporários de vendas e que servem para engajar o consumidor são apenas um exemplo de como os ambientes físico e online do varejo passam a ser cada vez mais integrados. Possibilitar que o cliente faça a compra online e retire na sua loja e vice-versa é um diferencial importante, pois dá ao consumidor mais poder de decisão sobre o seu processo de aquisição.

Outras questões importantes são as entregas personalizadas, que permitem um contato mais próximo com o consumidor e a possibilidade de troca em loja física. Tudo isso, com um bom planejamento e o uso de ferramentas de gestão, são ações possíveis para negócios de qualquer porte. É importante lembrar que o foco deve ser sempre a facilidade proporcionada para que o seu cliente efetue a compra.

3 – Foco na tecnologia

Soluções de CRM, apps de mensagens instantâneas, loja virtual, chatbots, autoatendimento. Usar sistemas que facilitem a rotina do consumidor é  essencial para o fortalecimento de um negócio. Segundo a Criteo, empresa global de tecnologia e marketing, os sistemas via smartphones respondem atualmente por 48% das vendas do varejo online.

Sites responsivos e soluções mobile não são mais diferenciais, mas ferramentas fundamentais. Use o Whatsapp de forma assertiva, deixe o seu consumidor resolver o que precisa através do smartphone, coloque-se à disposição para atendê-lo nestes novos canais de comunicação.

Em pleno 2019 é inadmissível que uma empresa obrigue o cliente a ir até a loja resolver alguma questão ou que atenda somente via telefone. Enquanto isso, seu concorrente ganha cada vez mais porque está atento às mudanças de mercado. Não abra mão do apoio de especialistas e invista em estratégias que garantam à sua marca a evolução necessária para o sucesso.

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Quatro lições da principal feira têxtil do mundo para a indústria brasileira

Recentemente tive a oportunidade de participar da ITMA, uma das maiores feiras do mundo e com certeza o encontro de maior impacto no segmento têxtil, que ocorreu em Barcelona, na Espanha. Foram diversos dias de uma verdadeira imersão, com a oportunidade de conhecer de perto processos, serviços, produtos e insumos que são tendência em todo o mundo. A indústria da confecção com certeza está se reinventando e todas as novidades caminham para a era do 4.0, em que tecnologias, automação, sustentabilidade e pessoas bem preparadas convergem.

Essa experiência de troca com milhares de profissionais de diferentes países me proporcionou uma visão mais ampla também sobre as oportunidades que o Brasil pode aproveitar neste setor. Listo abaixo quatro questões que precisam ser observadas pelos nossos empreendedores e que estão mudando o modus operandi da indústria têxtil no mundo:

1 – Sustentabilidade

Processos mais limpos e com menos geração de resíduos já fazem parte da realidade de muitas companhias. Essa é uma tendência de consumo muito evidente, visto que a preocupação com o meio ambiente influencia na decisão de compra do cliente. Mesmo no Brasil, essa realidade já está presente. Uma pesquisa da consultoria TNS/InterScience, por exemplo, revelou que 51% dos entrevistados analisam questões socioambientais antes de adquirir algo de determinada marca.

Processos e maquinários que apoiem uma produção com melhor utilização de recursos, redução de desperdícios e otimização de matéria-prima são destaques nas tendências para a área têxtil.

2 – Processos integrados

Soluções que unem processos de produção de forma que ocorram em sequência e sem intervenção humana também fazem parte da era 4.0. na indústria de confecção as máquinas que tornam processos mais eficientes e até mesmo eliminam etapas, garantindo mais rapidez na produção estão em alta. A tecnologia será uma grande aliada neste sentido e é fundamental que o gestor brasileiro esteja atento a integração de processos para garantir competitividade.

3 – Internet das Coisas

Máquinas com sensores, dados captados no chão de fábrica, dispositivos para otimização de processos, automação e inteligência artificial. Estes são alguns dos destaques da evolução tecnológica. O uso de robôs nos processos já é algo frequente e tende a gerar significativas mudanças no formato de trabalho dos operadores.

4 – Gestão e tecnologia

Por mais estranho que possa parecer, o maior gargalo da indústria não é o investimento tecnológico, mas a gestão de pessoas. Isso porque a evolução de processos e a utilização de novos métodos e maquinários exige do profissional mais preparação para lidar com este novo cenário. A evolução da indústria não vai necessariamente reduzir postos de trabalho, mas exigir que as pessoas sejam mais preparadas, consequentemente, o gestor  também enfrenta um grande desafio, já que passará a lidar com colaboradores mais confiantes de si, bem informados e com mais autonomia sobre seu dia a dia. A integração entre a evolução tecnológica e a boa gestão será essencial para que pessoas e processos caminhem em direção a um novo patamar de produção, mais sustentável e competitivo.

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Networking: quem é você no mundo dos negócios?

Não por acaso, um de nossos ditados populares mais antigos se refere à rede de contatos que possuímos – o famoso networking. “Diga-me com quem andas e te direi quem és” não se limita a uma sabedoria popular, mas também a um alerta quando a aplicamos ao mundo dos negócios.

Saber se relacionar e, principalmente, manter bons contatos tem sido cada vez mais um fator determinante para o sucesso. Já não basta fazer o seu trabalho, mas é preciso contar com uma verdadeira teia de atuação, com tramas bem amarradas em todas as pontas e que deem ao profissional a certeza de que pode contar com o apoio em diversas frentes durante a sua carreira – de indicações para vagas de trabalho à conquista de novos clientes.

Durante duas décadas de consultoria empresarial aprendi a priorizar bons contatos e a manter um relacionamento transparente e estruturado com gestores e empresas que passaram pela minha história. O networking, afinal, pode ser decisivo em diversos momentos da carreira.

Atualmente tenho o privilégio de ser o ponto de contato entre diversos empreendedores de diferentes áreas de negócios, que contam com o meu relacionamento para gerar proximidade entre as áreas que desejam se fortalecer.

No entanto, construir um bom networking não depende exclusivamente de ter um contato quente na sua agenda telefônica. Vai muito além disso e uma das características primordiais de quem tem inteligência para administrar a rede de contatos é a responsabilidade.

Você precisa estar atento ao momento certo de acionar determinada pessoa, assim como quando não se dispor a realizar determinada ponte.

Outra questão essencial no mundo dos negócios é entender e analisar friamente o seu papel dentro de um relacionamento empresarial. Muita gente só acessa seus contatos para pedir favor e acaba entrando em uma lista negra corporativa.

Vai a dica: ninguém gosta de ser relacionado a um profissional com postura “interesseira” e que não faça questão de compartilhar bons momentos, mas que apenas lembra da famigerada agenda quando necessita de algo.

Entenda também que há momentos de se retirar, há contatos que não valem a sua integridade profissional. Seja observador antes de ser falante. Entenda que nem sempre se aliar a determinado perfil profissional será sinal de sucesso.

Ética, histórico íntegro e feedbacks positivos são uma tríade importante ao se avaliar novas parcerias.

Compartilhe informações importantes, apoie sua rede para fortalecer os negócios, interaja mesmo quando isso não lhe trará nenhum ganho direto.

Ser bem-sucedido quando o assunto é networking diz respeito a sua capacidade de manter uma rede aquecida e, quando necessário, poder acioná-la em prol da sua carreira sem receios, sabendo que esta prática será bem vista.

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Sete dicas para aumentar a sua produtividade sem alongar o expediente

Ter a sensação de que nunca conseguirá zerar o checklist é cada vez mais comum no mercado de trabalho. A impressão de estar constantemente sobrecarregado não afeta somente a produtividade, como também a saúde dos profissionais.

Só no Brasil, 30% deles já sofrem da Síndrome de Bournout, caracterizada pelo cansaço e estresse excessivos no trabalho, de acordo com a International Stress Management Association (Isma).

Neste contexto, adotar algumas atitudes para melhorar a produtividade sem ter que alongar as horas diárias de trabalho não é apenas questão de organização, mas também de saúde. Confira sete ações para performar no trabalho:

1 – Comece o dia revisando sua agenda

Essa é uma prática que pouca gente adota e que é essencial para garantir produtividade. E vale também uma revisão semanal, para planejar a rotina dos próximos dias. Quando você sabe o que precisa fazer nas próximas horas, quais reuniões terá, e se vai precisar se deslocar, consegue programar melhor as tarefas, eliminar o que não é essencial e priorizar as demandas mais urgentes.

2 – Evite reuniões desnecessárias

Este é um erro que precisa, cada vez mais, ser combatido. Muitas demandas podem ser alinhadas e resolvidas através de um e-mail ou uma ligação telefônica. Adote esta prática na sua agenda e evite perder horas que não te levarão a nenhum resultado. E quando marcar uma reunião, tenha uma pauta bem definida para evitar que este momento se alongue mais do que o necessário.

3 – Desenvolva sua inteligência emocional

Saber priorizar, receber críticas, entender que nem sempre as coisas saem conforme planejado. Tudo isso faz a diferença na rotina do profissional. Nem sempre é fácil desenvolver a inteligência emocional e contar com apoio de especialistas é um diferencial importante.

O acúmulo de funções e tarefas pode até mesmo apoiar no desenvolvimento de transtornos como o Burnout. Ser produtivo significa também saber lidar com as dificuldades da carreira e não deixá-las prejudicar a performance em novas atribuições.

4 – Tenha metas bem definidas

Ninguém é produtivo se não tiver objetivos claros. Um dos grandes problemas da improdutividade é a falta de foco. Por isso, revise suas metas e, a partir daí, defina as ações que terá de realizar para cumpri-las. Isso trará clareza à rotina e facilitará a organização das demandas diárias.

5 – Solicite feedbacks

Não é apenas o líder que deve tomar a iniciativa em conversas de alinhamento. Sempre que o profissional se sentir inseguro quanto aos resultados ou acreditar que não está entregando o que deve, precisar conversar com a liderança direta. Ter este alinhamento de rota evita que você fique meses trabalhando sem entregar o que precisa simplesmente porque houve falha na comunicação.

6 – Saiba dizer não

Nem sempre haverá espaço na agenda para novas entregas – e está tudo bem, desde que haja transparência. Saber dizer não é sinal de inteligência emocional e evita uma série de problemas, como o atraso nas demandas. Se a rotina não permite assumir novos compromissos, o ideal é optar por uma conversa franca com o time e lideranças para evitar acúmulo de tarefas.

7 – Finalize o expediente organizando os compromissos do dia seguinte

Antes de ir pra casa, revise as atividades do próximo dia. Crie um checklist com o que terá de realizar, colocando primeiramente as questões mais urgentes e mais complicadas de serem realizadas. Assim, já na chegada você saberá o que fazer, não perde muito tempo se organizando e terá uma visão clara daquilo que precisa assumir. Concluir as tarefas mais difíceis primeiro também ajuda a deixar o dia mais produtivo, já que mais ao fim do expediente costumamos não render tanto quanto nas primeiras horas.