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Feedbacks precisam ser adequados no novo modelo de atuação remota

A pandemia trouxe para a rotina de trabalho um novo olhar sob todos os aspectos. E a gestão também sofre impactos, visto que agora a condução das equipes passa por adequações, especialmente nas empresas que adotaram o home office como rotina. Neste sentido, o feedback tem sido fundamental na relação gestor-colaborador, como garantia de realização efetiva das funções de cada um.

As mudanças de posturas dos profissionais vieram para ficar e o alinhamento das atividades de forma transparente e direta é determinante para a conquista de resultados nos negócios. O novo líder precisa ter um olhar mais atento sobre o processo produtivo dos colaboradores. É preciso se desprender da cobrança voltada ao cumprimento de horários ou mesmo no modo como as atividades são executadas para focar na entrega de resultados; se preocupar menos com a forma com que o funcionário realiza o trabalho e mais com a qualidade do que ele entrega.

Pesquisas recentes já mostraram que o trabalho remoto caiu no gosto dos colaboradores e há uma tendência de melhores resultados nessa modalidade de atuação. Segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas, 30% das empresas atuantes no país devem adotar o home office de forma permanente. Entre os fatores estão o fato de que os funcionários se sentem mais seguros e produtivos trabalhando em casa.

Isso não significa, necessariamente, que o trabalho remoto seja o modelo mais indicado para a sua empresa. Ele foi adotado em um momento de necessidade por boa parte das companhias e agora é hora de tirar as lições deste processo. Entender, por exemplo, que é fundamental ter uma rotina de alinhamento com a equipe, criar um canal transparente de comunicação e manter o feedback como prática constante é o primeiro passo para se ter sucesso nessa nova rotina. Essa melhora na produtividade fatalmente foi conquistada devido a uma comunicação assertiva dentro da empresa.

Assim, alguns parâmetros devem ser seguidos para que o feedback seja eficaz. Definir as ferramentas de comunicação a serem utilizadas e determinar pequenas reuniões semanais para pontuar as atividades ajudam a moldar a forma de trabalho e estabelecer prazos e metas.

Evite também o uso de muitas ferramentas. Centralizar os processos em uma única plataforma digital facilita tanto a visualização das tarefas como a mensuração do trabalho entregue. Videoconferências pontuais também ajudam com que as atividades fiquem organizadas e são eficientes na redução do tempo de resposta ao colaborador. Além disso se configuram como positivas na interação entre os participantes, mesmo que à distância.

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Transformação digital e pandemia acentuam necessidade de mudanças na representação comercial

A crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus é desconfortável e exige mudança de posturas tanto de gestores quanto de colaboradores. A redução do contato físico para a apresentação de portfólio de produtos, além de negociações e divulgação das marcas concentradas no universo online destacam que a transformação digital foi acentuada neste contexto. E um dos perfis profissionais que precisou de adequar ao mercado mais volátil e conectado foi o representante comercial.

Este profissional continua sendo figura determinante no ajuste de estratégias, desde que observe alguns novos parâmetros de atuação. Ele é uma peça-chave na conquista de um posicionamento de mercado. Antes da pandemia, era comum, no entanto que as empresas se deparassem com profissionais com certo grau de acomodação. Uma carteira fixa de clientes, muitas vezes, superava a falta de uma postura compatível com a empresa representada. Agora, com o mercado se reajustando a uma economia ainda em crise, o representante comercial precisa ir além e as próprias empresas devem aproveitar melhor essa figura. Ele não é apenas elo entre empresa e cliente, mas as suas percepções são fundamentais para que a companhia entenda e abrace as mudanças no perfil do consumidor e atenda as expectativas que o mercado exige.

Para isso, é importante que o profissional esteja aberto à mudança e traga para a sua atuação uma nova postura. O momento é de reinvenção. ” novo representante precisa estar extremamente conectado com as novidades, além de ser independente e preocupado com as questões de atualização – não apenas as tecnológicas. É imprescindível ter conhecimento das mudanças que a empresa que ele representa vem implantando ao longo dos anos e as diretrizes estratégicas do negócio. Ele precisa estar atualizado em todos os sentidos, para levar um conteúdo claro e seguro ao cliente, estabelecendo laços fortes de relacionamento com esse mercado.

Assim, ter domínio da tecnologia é obrigatório. E ser veloz em pensamentos e atitudes torna-se um diferencial num mercado que precisa cada vez mais de profissionais capacitados. A flexibilidade e a predisposição a mudanças são outros fatores determinantes para o novo perfil do representante comercial. Quem se fechar nesse sentido vai sofrer muito daqui pra frente. É preciso ter facilidade de adaptação às mudanças. O representante é um profissional primordial para a evolução de alguns negócios e validação de outros, e está sendo desafiado a ter um perfil diferente, um comportamento diferente, com abordagens e atitudes diferentes. É preciso enxergar oportunidades. Contar com o representante comercial sempre foi e continuará sendo uma ótima possibilidade para consolidar uma base de mercado.