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Descentralização da liderança ajudará negócios a sobreviverem na crise

Uma crise sem precedentes já apontada como o principal evento do século XXI para a economia global está exigindo resiliência das empresas. E no contexto da liderança, a nova realidade é a necessidade de redefinir planejamentos e conduzir o negócio em um ritmo de mudança frequente. E perdem oportunidades aqueles negócios que têm à frente lideranças centralizadoras que dificultam a agilidade no processo de adequação.

A aura de desconfiança é, com frequência, o que leva à centralização. Muitas vezes o líder é também dono ou sócio do negócio e trata a empresa como um projeto pessoal, não conseguindo deixar de dar a palavra final no processo decisório. E em uma situação como a que estamos vivendo, com o trabalho remoto em larga escala e o tempo de resposta diferente do normal, isso significa atraso na adequação do negócio. A consequência é a perda de competitividade no mercado, porque a empresa não consegue agir no timing necessário.

Essa falta de mobilidade do negócio diante de um cenário incerto cria limitações para todos os envolvidos com a empresa. A área comercial, por exemplo, não consegue criar modelos de negociação para manter os clientes, a equipe de marketing não evolui no processo de digitalização para a comunicação com o mercado e adoção de novas ferramentas de vendas. É prejudicial em todos os aspectos e este é o momento de reavaliar essa postura centralizadora do líder.

Adaptação para a sobrevivência

Dar liberdade não significa perder a rédea de negócio, pois é possível liderar e definir etapas sem engessar a gestão. O primeiro passo para isso é contar com um time qualificado. Um conselho consultivo formado por profissionais especialistas em diferentes áreas, por exemplo, pode ajudar a empresa a definir novas ações e apoiar a liderança no desenvolvimento de um trabalho colaborativo. Outro fator é definir o tipo de decisão que não precisaria passar pela diretoria, garantindo assim que situações mais rotineiras possam acontecer rapidamente.

A descentralização em momentos críticos vai ainda além da adaptação do negócio, mas pode significar até mesmo a sobrevivência da empresa. Grande parte dos negócios brasileiros são familiares e em muitos deles ainda não há uma preocupação com a sucessão. Ter mais de uma pessoa na linha decisória evita que uma empresa acabe até mesmo fechando porque não tem alguém pronto para tomar decisões em situações críticas. Seja mais flexível e cobre resultados. No fundo, dar liberdade para a atuação pode, inclusive, fazer os resultados serem melhores do que antes.

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Prospecção no novo normal: como a pandemia acelerou a digitalização

Enquanto a incerteza segue em todos os setores da economia, novos modelos de prospecção e vendas são adotados por profissionais que buscam reduzir as perdas da crise. Segundo o 1º Estudo da Prospecção Digital no Brasil, da empresa Ramper, 74% das 500 empresas ouvidas apontaram que seus vendedores estão enfrentando dificuldades para prospectar novos negócios durante a pandemia.

E utilizar recursos digitais tem sido a maneira mais assertiva de prospecção neste período. Ferramentas como o Whatsapp, que já era utilizado antes, agora se tornou primordial. Instagram e Linkedin deixaram de ser plataformas para a hora do cafezinho e se tornaram um ambiente para vendas.

Como está o cenário de prospecção?

É fundamental que o vendedor esteja atento ao conteúdo apresentado nestas novas plataformas para seus prospects. Também deve estar aberto a utilizar estes ambientes virtuais para oferecer produtos, fazer negociações e buscar entregas que vão além do produto ou serviço em si. Um apoio na utilização do que vende, a negociação de prazos mais atrativos e o tempo disponível para o trabalho neste ambiente precisam ser levados em consideração”.

A preferência do consumidor por plataformas online na hora da compra é evidente.  Um levantamento da empresa de inteligência de mercado Compre&Confie apontou que a venda via lojas virtuais no país cresceu 81% em abril, na comparação com o mesmo período de 2019.

Por isso, estar atento a esta mudança é primordial para que os vendedores resgatem seus resultados. Quem esteve aberto a adotar novos métodos desde o início do problema, ainda no primeiro trimestre, hoje já consegue realizar o trabalho com mais facilidade. Acompanhei muitos negócios e profissionais se reinventando, especialmente em relação às ferramentas de vendas utilizadas até então e o tipo de atendimento prestado.

Neste cenário, a prospecção também segue para o digital. A atração de novos consumidores através de ferramentas de marketing digital cresceu 12% nos últimos meses em relação ao ano passado, de acordo com a Ramper. Esses dados deixam claro o momento de adaptação pelo qual passamos. Nunca foi tão importante utilizar as redes sociais e o seu celular como ferramenta de vendas.

Quer acelerar ainda mais as suas vendas e criar novos formatos de prospecção? Eu tenho o projeto ideal para este tema. É o Fast Talk sobre vendas. Saiba mais sobre ele e como contratá-lo aqui.