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Com comércio eletrônico em alta, como atrair o cliente para sua loja física?

Seja no mercado B2C, em que empresas vendem ao consumidor final, ou no B2B, em que os negócios ocorrem entre empresas, a tecnologia já é fator decisivo para as vendas. E com a pandemia, negócios realizados online cresceram ainda mais. Agora, em 2021, o desafio de atrair o cliente para a loja ou conseguir agendas presenciais para a apresentação de portfólio de produtos será ainda mais difícil. Segundo a Ebit-Nielsen, o mercado virtual crescerá 26% em 2021, desafiando ainda mais as vendas físicas.

E o momento é de reorganização. O valor de uma venda presencial continua e muitas vezes será esse contato olho no olho o responsável pelo fechamento de um negócio. No entanto, é hora de integrar na estratégia comercial ferramentas tecnológicas e desenvolver novos formatos de relacionamento com o consumidor.

No mercado B2B o desafio será não só a adoção de novas tecnologias, mas a mudança na atitude dos vendedores. Os representantes comerciais, por exemplo, precisarão adotar bom senso nas visitas presenciais e interagir em um universo diferente. Iniciar a venda através de aplicativos, apresentar portfólio e realizar reuniões online, além de usar o momento presencial apenas para fechar a venda e sanar dúvidas pontuais será cada vez mais comum. Também há a necessidade de as empresas criarem novos modelos de negócios, em que o cliente possa realizar seu pedido virtualmente, tornando o contato presencial um momento de encantamento, de valor. Assim, o consumidor vai entender que o olho no olho traz um diferencial para o relacionamento com aquele fornecedor.

No varejo, modelo clique e retire pode trazer oportunidades

Uma das tendências apontadas para as vendas em 2021 é a popularização de uma compra híbrida, em que o cliente adquire o produto online, mas retira na loja física. Além de adotar essa prática, as empresas podem aproveitar o momento para fortalecer o relacionamento com o consumidor.

O lojista, além de trazer a opção da compra virtual, pode preparar seu time de vendas para um atendimento diferenciado no momento da retirada. Oferecer produtos complementares ao adquirido, serviços que possam facilitar a vida do cliente e mantê-lo informado sobre oportunidades de compra será essencial para que o cliente retorne à loja.

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Apoio de conselho consultivo é diferencial na retomada do crescimento

O momento de crise exige adaptação. Segundo o IBGE, 44% dos negócios brasileiros foram impactados pela recessão global e agora precisam adequar processos para seguir no mercado. Neste cenário, contar com o apoio de profissionais com ampla expertise, que tragam conhecimento nas mais diversas áreas, da organização jurídica ao posicionamento de mercado, é um diferencial importante. Surgem, assim, os conselhos consultivos, que se tornam cada vez mais importantes na assertividade da tomada de decisão.

Para Roberto Vilela, que é consultor empresarial e mentor de negócios, uma das grandes vantagens de um conselho consultivo é o apoio ao empreendedor nos processos decisórios. “É importante salientar que mais de 90% das empresas brasileiras são familiares. Isso significa que na maioria delas a alta gestão é composta pelos membros da família, que trazem para o cotidiano da empresa e até mesmo baseiam decisões em suas preferências pessoais.  Contar com a opinião de um conselheiro que não tenha essa ligação emocional com o negócio ajuda a ter uma visão livre de preconceitos e evita ações precipitadas e mal estruturadas”, comenta.

Em sua atuação enquanto conselheiro, Vilela contribui com o posicionamento e estruturação de estratégias comerciais. “Diferentemente do conselho empresarial, em que os membros possuem ações da empresa, no conselho consultivo o empresário contrata profissionais externos e pode ou não acatar seus direcionamentos. No meu caso, trago minha vivência de mercado com a preparação de equipes comerciais para auxiliar na elaboração de estratégias de vendas. Contribuo com o conhecimento de mercado, sem ter vínculo com a empresa. Conheço a fundo o negócio, mas a minha opinião é baseada em fatos do cotidiano do trabalho e não de questões que poderiam me beneficiar caso fosse ligado ao negócio de maneira societária”, explica.

Planejamento estratégico com apoio jurídico

O advogado Flávio Pinheiro Neto, que atua com assessoria jurídica empresarial, reforça a importância da estruturação de conselhos consultivos. “Esse tipo de estrutura proporciona à empresa o desenvolvimento de um planejamento e tomada de decisões com o apoio de profissionais externos, que trazem para o negócio questões fundamentais, que vão desde as tendências do mercado até as relacionadas ao formato de atuação e segurança jurídica. A presença de um advogado empresarial na composição deste conselho fará com que a empresa tenha a análise do risco jurídico na tomada de decisão”, comenta.

Com a pandemia, uma das estratégias mais utilizadas pelas empresas foi a constituição de um comitê com a construção de um plano de ação para o enfrentamento da crise, a fim de evitar danos ao negócio, enxergar as oportunidades que surgem e garantir a saúde física e mental das pessoas. Este comitê tem uma função muito similar aos conselhos consultivos, pois possuem profissionais externos que contribuem com a gestão. Portanto, é correto afirmar que “A implantação de um conselho consultivo tem papel crucial, porque traz as melhores práticas do mercado para a base de decisão da rotina empresarial. E há ainda um olhar humano muito importante, que está relacionado à preservação da saúde das pessoas. Ter profissionais com amplo conhecimento na estruturação destas ações ajudará o empresário a estar mais preparado para um processo com foco na retomada e continuidade do negócio”, reforça o advogado.

Para Vilela e Pinheiro Neto, a demanda pela estruturação de conselhos consultivos deve crescer ainda mais no pós pandemia. “Ter o respaldo legal e a assessoria de profissionais experientes ajudou empresas de diversos segmentos no enfrentamento da crise. Pude acompanhar negócios ligados ao turismo neste ano e esta ação foi crucial para a sobrevivência dos negócios mais atingidos pela crise. Avalia-se desde as opções de crédito e reorganização tributária até a mudança no formato de atuação dos funcionários. Na retomada, também serão estas as empresas mais preparadas, com uma visão ampla sobre as oportunidades de negócios”, avalia Flávio. E Roberto complementa: “Deixar se levar pela ligação emocional ao negócio, que é comum entre os fundadores da empresa, pode ser um tiro no pé. Mais do que nunca, é necessário olhar para o mercado com uma visão neutra e que traga para a discussão todos os pontos que devem ser analisados na crise. É isso o que, basicamente, o conselho consultivo fará pela sua empresa”.

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Descentralização da liderança ajudará negócios a sobreviverem na crise

Uma crise sem precedentes já apontada como o principal evento do século XXI para a economia global está exigindo resiliência das empresas. E no contexto da liderança, a nova realidade é a necessidade de redefinir planejamentos e conduzir o negócio em um ritmo de mudança frequente. E perdem oportunidades aqueles negócios que têm à frente lideranças centralizadoras que dificultam a agilidade no processo de adequação.

A aura de desconfiança é, com frequência, o que leva à centralização. Muitas vezes o líder é também dono ou sócio do negócio e trata a empresa como um projeto pessoal, não conseguindo deixar de dar a palavra final no processo decisório. E em uma situação como a que estamos vivendo, com o trabalho remoto em larga escala e o tempo de resposta diferente do normal, isso significa atraso na adequação do negócio. A consequência é a perda de competitividade no mercado, porque a empresa não consegue agir no timing necessário.

Essa falta de mobilidade do negócio diante de um cenário incerto cria limitações para todos os envolvidos com a empresa. A área comercial, por exemplo, não consegue criar modelos de negociação para manter os clientes, a equipe de marketing não evolui no processo de digitalização para a comunicação com o mercado e adoção de novas ferramentas de vendas. É prejudicial em todos os aspectos e este é o momento de reavaliar essa postura centralizadora do líder.

Adaptação para a sobrevivência

Dar liberdade não significa perder a rédea de negócio, pois é possível liderar e definir etapas sem engessar a gestão. O primeiro passo para isso é contar com um time qualificado. Um conselho consultivo formado por profissionais especialistas em diferentes áreas, por exemplo, pode ajudar a empresa a definir novas ações e apoiar a liderança no desenvolvimento de um trabalho colaborativo. Outro fator é definir o tipo de decisão que não precisaria passar pela diretoria, garantindo assim que situações mais rotineiras possam acontecer rapidamente.

A descentralização em momentos críticos vai ainda além da adaptação do negócio, mas pode significar até mesmo a sobrevivência da empresa. Grande parte dos negócios brasileiros são familiares e em muitos deles ainda não há uma preocupação com a sucessão. Ter mais de uma pessoa na linha decisória evita que uma empresa acabe até mesmo fechando porque não tem alguém pronto para tomar decisões em situações críticas. Seja mais flexível e cobre resultados. No fundo, dar liberdade para a atuação pode, inclusive, fazer os resultados serem melhores do que antes.

Mentoria

Vantagens da mentoria de negócios personalizada para a sua empresa

Cada segmento de atuação possui as suas particularidades. E durante uma crise, os desafios de uma empresa podem ser ainda mais distintos. Por isso, em momentos de grandes desafios, contar com uma mentoria de negócios personalizada é uma ótima maneira de ajustar as ações para superar as dificuldades.

Neste post vou explicar para você como funciona a minha mentoria de negócios e quais as vantagens que ela pode trazer para a sua empresa. Veja:

– Online ou presencial

Muitas vezes o empreendedor está tão envolvido no negócio que não consegue separar algumas horas do seu dia para realizar uma mentoria presencial. Por isso, neste projeto você pode optar por uma proposta que seja 100% online ou intercalar encontros virtuais e presenciais. Além de ajustar a proposta à realidade do seu cotidiano, o custo-benefício também é interessante, já que é você quem define o formato que mais se adequa ao orçamento disponível.

– Uma mentoria de negócios personalizada atua no cerne da sua empresa

Isso significa que, juntos, vamos identificar os pontos que precisam ser tratados com urgência para garantir a subsistência do negócio. Após um levantamento minucioso da sua rotina, irei construir uma série de projeções e juntos vamos colocar em prática ações de curto e médio prazo para resolver aquilo que realmente precisa ser levado em consideração.

– Projeto rápido

Entendo que neste momento muitos empreendedores não querem comprometer o fluxo de caixa com projetos de longa duração. Nessa mentoria de negócios, a duração inicial das atividades é de 90 dias, com diversos encontros no formato previamente definido – online ou online + presencial. O objetivo, afinal, é resolver suas principais dores, aquelas que se forem ajustadas na semana que vem já resultarão em um andamento mais adequado da empresa.

– Para todos os tipos de negócio

Lembre-se: não existe empresa pequena demais quando o assunto é investimento em melhoria. Uma mentoria personalizada é para qualquer empresa justamente porque pode ser ajustada à realidade de quem procura. E, mais do que nunca, estamos vivendo um momento desafiador em que toda ação bem direcionada fará a diferença para superarmos a crise.

Quer saber mais sobre este projeto? Entre em contato comigo e vamos discutir juntos o futuro da sua empresa.