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Retomar a proatividade e acabar com as mentes preguiçosas: nosso desafio em 2021

A pandemia e a necessidade de isolamento social nos colocaram em uma nova realidade. A necessidade de adaptação foi evidente e nada fácil nas primeiras semanas. No entanto, estamos há um ano convivendo com este novo cenário e, para muitos profissionais, a dificuldade de adaptação parece ainda estar presente. Neste contexto, no entanto, é importante uma reflexão sobre a própria vida, rotina profissional e pessoal. A falta de proatividade e os resultados de uma boa performance não são resultados apenas do momento que vivemos. Em muitas situações, é a comodidade que nos impede de reagir.

A busca por comodidade vai desde os hábitos, dos comportamentos e das opções de cada um. Os atalhos estão em alta e cada vez mais as pessoas buscam encurtar caminhos, chegar mais rápido e mais longe com o menor esforço possível.

Num primeiro momento isso de fato pode fazer muito sentido – em se tratando de negócios, por exemplo, por que que eu vou me desgastar em fazer um cálculo se há um sistema que pode fazer isso por mim? Porém, existe a questão do aprendizado, que acaba sendo negligenciado. Quando esperamos apenas para receber ordens das lideranças, quando apenas desejamos receber a demanda do mercado, a solicitação do cliente, entramos em uma perigosa zona de conforto.

Muitos profissionais passaram a pandemia tentando se ajustar, é fato. E o cenário não foi fácil para quem passou a conciliar diversas tarefas em um único ambiente. Mas encontrar uma organização em meio ao caos foi necessário para a sobrevivência em meio a um mercado competitivo. Ganhou espaço quem se mostrou pronto a deixar as desculpas em segundo plano e encontrar uma solução para a busca de uma normalidade prévia, em que a procrastinação não toma conta.

Todos nós, enquanto profissionais e seres humanos, temos a necessidade do desenvolvimento do hábito de pensar. É preciso treinar essa habilidade através do levantamento da hipótese, de esgotar e simular situações e possibilidades. E quando apenas aguardamos ordens, apenas nos escondemos em uma quase preguiça de pensar, não estamos praticando nada disso. Queremos as respostas prontas, esquecendo que pensar também é um exercício – e que não pode ser deixado de praticar.

É um hábito que faz a gente evoluir: quanto mais se pensa, mais se evolui. Quando criamos o costume de buscar respostas prontas, fáceis e simples, também deixamos de lado a criatividade. Não nos desafiamos, ficamos com preguiça porque sabemos que em pouco tempo vem a resposta por algum meio ou alguém – alguém que provavelmente se tornou líder mostrando que tinha a capacidade de entregar além do que foi descrito, que teve a capacidade de olhar nas entrelinhas e mostrar pré-disposição para fazer mais. Essa preguiça de pensar acaba fazendo com que a gente se nivele por baixo.

Por preguiça perdemos o hábito de questionar, ler, argumentar. A imagem passou a ter muito mais importância do que o conteúdo. Precisamos parar e rever alguns conceitos.

Muitos dos conflitos dentro de casa ou dentro da empresa são fruto de precipitações, de falta de bom senso, de respostas instintivas e viscerais. São ações que se fossem racionalizadas não precisariam chegar ao ponto de terem de ser administradas.

O que nos difere das máquinas é a nossa capacidade de interpretar, discernir e ajustar respostas a um contexto dinâmico. É isso que faz o ser humano ser tão completo e tão complexo. E muitos de nós não está utilizando essa que talvez seja nossa principal virtude. Estamos nos igualando à máquina que dá respostas automáticas através da leitura de algoritmos.

Precisamos, com responsabilidade e cuidado, retornar ao nível do pensamento crítico, da criatividade e do desafio diário.  Vamos utilizar menos preguiça e mais criatividade em 2021, para que tenhamos acima de tudo, não só um ano melhor, mas também que sejamos pessoas melhores.

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Feedbacks precisam ser adequados no novo modelo de atuação remota

A pandemia trouxe para a rotina de trabalho um novo olhar sob todos os aspectos. E a gestão também sofre impactos, visto que agora a condução das equipes passa por adequações, especialmente nas empresas que adotaram o home office como rotina. Neste sentido, o feedback tem sido fundamental na relação gestor-colaborador, como garantia de realização efetiva das funções de cada um.

As mudanças de posturas dos profissionais vieram para ficar e o alinhamento das atividades de forma transparente e direta é determinante para a conquista de resultados nos negócios. O novo líder precisa ter um olhar mais atento sobre o processo produtivo dos colaboradores. É preciso se desprender da cobrança voltada ao cumprimento de horários ou mesmo no modo como as atividades são executadas para focar na entrega de resultados; se preocupar menos com a forma com que o funcionário realiza o trabalho e mais com a qualidade do que ele entrega.

Pesquisas recentes já mostraram que o trabalho remoto caiu no gosto dos colaboradores e há uma tendência de melhores resultados nessa modalidade de atuação. Segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas, 30% das empresas atuantes no país devem adotar o home office de forma permanente. Entre os fatores estão o fato de que os funcionários se sentem mais seguros e produtivos trabalhando em casa.

Isso não significa, necessariamente, que o trabalho remoto seja o modelo mais indicado para a sua empresa. Ele foi adotado em um momento de necessidade por boa parte das companhias e agora é hora de tirar as lições deste processo. Entender, por exemplo, que é fundamental ter uma rotina de alinhamento com a equipe, criar um canal transparente de comunicação e manter o feedback como prática constante é o primeiro passo para se ter sucesso nessa nova rotina. Essa melhora na produtividade fatalmente foi conquistada devido a uma comunicação assertiva dentro da empresa.

Assim, alguns parâmetros devem ser seguidos para que o feedback seja eficaz. Definir as ferramentas de comunicação a serem utilizadas e determinar pequenas reuniões semanais para pontuar as atividades ajudam a moldar a forma de trabalho e estabelecer prazos e metas.

Evite também o uso de muitas ferramentas. Centralizar os processos em uma única plataforma digital facilita tanto a visualização das tarefas como a mensuração do trabalho entregue. Videoconferências pontuais também ajudam com que as atividades fiquem organizadas e são eficientes na redução do tempo de resposta ao colaborador. Além disso se configuram como positivas na interação entre os participantes, mesmo que à distância.

Eu também adotei algumas opções de atividades remotas para apoiar a sua empresa neste momento. Saiba mais sobre minhas consultorias, clique aqui.

mulheres no mercado de trabalho

O impacto positivo das mulheres no mercado de trabalho

Que as mulheres são multitarefas e têm total capacidade de liderar já é um consenso. Uma unanimidade para mim, e que tem ganhado espaço nos ambientes empreendedores. Mulheres são mais criteriosas, analíticas, com visão abrangente. Além disso, sua sensibilidade natural permite atuações de destaque cada vez maiores nos negócios.

Um levantamento do Global Entrepreneurship Monitor mostrou que 51% dos empreendedores brasileiros são do sexo feminino e de acordo com o IBGE elas chefiam 40% dos lares brasileiros.

Também no mundo corporativo, a mulher, por mais “durona” que seja, habitualmente leva em consideração múltiplos fatores para a tomada de decisão. Sua visão periférica vai muito além da biologia: permite que ela coloque prós e contras na balança com mais frequência, que tenha um domínio calcado em todas as faces da situação – e aí, sim, determina a própria ação ou a do outro com uma assertividade que só quem tem habilidades múltiplas consegue fazer. É natural delas.

Em todas as consultorias, treinamentos e palestras que fiz, tendo mulheres em cargos de liderança, pude perceber que o impacto positivo delas é realmente um diferencial. Enquanto ainda é natural esperar do homem a preparação para o mercado de trabalho, o público feminino realiza, praticamente, uma corrida com barreiras: precisa conciliar maternidade e profissão, muitas vezes assume o trabalho doméstico sozinha e tem grande carga mental, sendo gestora de casa, da família e da própria carreira. Por isso, quando alcança o posto pelo qual tanto lutou, dificilmente o deixará escapar.

Mesmo neste cenário, são elas que se preparam melhor para o mercado de trabalho. Dados da Rede Mulher Empreendedora (RME) apontam que 69% das mulheres que empreendem hoje no Brasil têm graduação ou pós-graduação – só para efeito comparativo, apenas 44% dos homens empreendedores têm tais especializações.

Reconhecer o talento e capacidade delas não é conquista nem motivo de orgulho. É apenas obrigação de quem convive com profissionais que precisam provar competências em uma corrida muitas vezes desigual. Diariamente percebo a diferença que ter uma gestão heterogênea, com público feminino apoiando a tomada de decisão: foco, empatia, trabalho bem feito e tantas outras características que moldam líderes que estão em seus espaços por mérito e competência, após transporem a barreira do preconceito.

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Cinco dicas para transformar uma contratação temporária em emprego fixo

Está em busca de uma contratação temporária? Então veja este dado: somente em 2019, o Brasil deve ter uma abertura de 570 mil vagas desse tipo, de acordo com a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem).

Todos os anos, entre setembro e dezembro o país vive um momento de otimismo econômico, impulsionado pelas festividades e o 13º salário incrementando a economia.

Em um país com mais de 12 milhões de desempregados, o sonho de transformar a contratação temporária em vaga fixa é comum. E eu reuni aqui neste post cinco dicas para que os profissionais possam buscar a tão esperada efetivação.

É comum que haja algumas efetivações após o período e essas oportunidades são dadas a quem se destaca. Mais do que formação técnica, são as habilidades comportamentais que fazem a diferença neste momento.

Confira o que fazer para se destacar e tornar a contratação temporária efetiva:

1 – Entenda a cultura organizacional da empresa

E envolva-se com ela. Se possível, pesquise previamente sobre a empresa e converse com quem já está lá para entender quais pontos são os mais valorizados pela gestão. Ter a atitude de “vestir a camisa” será essencial para chamar a atenção do seu líder.

2 – Não espere pelo treinamento

É muito importante que a empresa prepare o profissional temporário, mas nem sempre isso ocorre. Por isso tenha a iniciativa e proatividade de ir atrás das informações que precisa para executar bem o seu papel. Na Internet, por exemplo, existem diversos cursos e materiais gratuitos que podem lhe ajudar a melhorar sua performance. E aqui no meu site você pode encontrar diversas dicas.

Que tal baixar o Game de Vendas e testar seus conhecimentos? Também aproveite aquele momento no deslocamento de casa até o trabalho para ouvir meus podcasts.

3 – Deixe claro o seu compromisso com o negócio

E é fundamental mostrar isso em palavras e em ações. Fazer mais do que o básico que lhe foi solicitado, atender bem o cliente, mostrar que está disposto a fazer diferente são atitudes do perfil profissional que as empresas buscam.

4 – Peça feedback

Sempre que possível pergunte à sua liderança sobre o seu desempenho. Por ser um período curto de trabalho, uma conversa semanal rápida pode ser decisiva para a melhoria do trabalho e o resultado final.

5 – Comunicação e pontualidade

Tenha em mente que só é lembrado quem é visto. E isso vale tanto para ações positivas quanto negativas. Para transformar um emprego temporário em fixo, o encare como uma oportunidade já definitiva. Seja pontual e cordial, evite contratempos que chamem a atenção do seu chefe de forma negativa e se comunique. Questione, se integre, converse com os clientes e colegas. É assim que você irá mostrar que merece uma oportunidade e que vai fazer a diferença para os resultados do negócio.