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Venda regionalizada: desafios de um país continental

Vender é sempre uma ciência não exata. Existem inúmeros fatores que influenciam direta ou indiretamente este processo, especialmente quando falamos em venda regionalizada. Entre eles, levar em consideração as preferências de consumo do seu cliente é um dos principais.

Ao longo da carreira, o profissional de vendas, assim como os empreendedores, aprendem que ler e interpretar os sinais do mercado faz toda a diferença, independentemente do segmento de atuação ou do local em que se está geograficamente inserido.

Mas quando falamos de um país com dimensões continentais e culturas diversificadas como o nosso, os desafios são potencializados. Com mais de 200 milhões de habitantes distribuídos em 27 estados, é impossível atuar em todo o país da mesma maneira. Neste contexto, a venda regionalizada é essencial. Entender e atender com resultados satisfatórios clientes com exigências e características tão distintas não é uma tarefa simples.

Quem quer expandir os negócios para outras regiões, invariavelmente vai encontrar barreiras na hora de vender. Porque precisará, acima de tudo, conquistar a confiança do consumidor local. E ele nem sempre tem os mesmos valores e costumes dos clientes já conquistados em sua zona de atuação.

Produtos e serviços com nichos regionais precisam ser cuidadosamente estudados. Devem ser estruturados levando em consideração estratégias específicas. Não dá para adotar um modelo global de vendas, atuação e formato quando se atua em um país multicultural.

Como resolver este desafio? Como potencializar a venda regionalizada?

Infelizmente muitas empresas ainda buscam expansão sem dar a devida atenção para as necessidades e características dos seus possíveis novos mercados. E este é um erro muito prejudicial aos negócios.

Não tem outra maneira de se alcançar o sucesso  na regionalização das vendas sem ouvir, sentir e medir direto da fonte as necessidades locais. É preciso estar aberto a este desafio e presente no local em que se deseja entrar.

As pesquisas teóricas sempre ajudam e servem como orientação prévia. Mas é primordial a experiência de campo. Visitar, conversar, ouvir e aprender fazem parte do pacote de ações para aqueles que buscam novos mercados no Brasil.

Vale também ressaltar que essa expertise não será adquirida com pouco esforço ou investimento. Certamente serão algumas viagens e horas de dedicação para a conquista do sucesso, respeito e credibilidade na nova região.

Estabelecer parcerias locais com influenciadores de credibilidade, conhecimento e expertises também é uma estratégia que deve ser levada em consideração, ter conexões locais que irão lhe apontar caminhos menos tortuosos facilitará o processo de escalabilidade.

Neste tipo de estratégia, pular etapas ou buscar atalhos pode ser um grande erro. É preciso estar ciente de que somente com o devido respeito à cultura local se conseguirá ingressar com sucesso em regiões diversificadas. Saber ouvir e estar disposto a aprender precisam ser premissas de quem planeja essa atuação.

Jamais esqueça que o mercado regional brasileiro não é para amadores. Esteja preparado.

Quer saber mais sobre abordagem comercial? Então confira essas dicas aqui.

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Três atitudes para abolir na abordagem comercial

Apelidos pejorativos, falta de interesse, insistência em demasia. Além dos erros já famosos que muitos vendedores já cometeram ao longo da carreira, algumas ações, mesmo que sutis, no momento da abordagem comercial, podem minar o sucesso do negócio.

E nada melhor do que reforçar o cuidado com o formato de atuação para garantir bons resultados nas vendas. Listo abaixo três atitudes relacionadas a abordagem comercial que são prejudiciais e devem ser abolidas da rotina dos vendedores:

– Falta de contato visual: já notou como o olho no olho pode cativar um cliente? Essa é a melhor forma de demonstrar interesse na conversa com o consumidor. Muitas vezes, na correria do dia a dia nos esquecemos desse detalhe e deixamos o contato visual em segundo plano. É sempre importante demostrar interesse pela fala do outro, e o olhar é uma forma de fazer isso.

– Conhecimento raso: é cada vez mais crescente o número de consumidores que estão bem informados sobre o produto que desejam consumir. E o vendedor não pode ficar para trás. Vemos as pessoas irem às lojas apenas para confirmar preços e oportunidades de negociação, visto que tem se tornado um hábito a pesquisa preliminar sobre o objeto de desejo.

Por isso, o profissional de vendas deve conhecer a fundo o seu portfólio, garantindo o suporte necessário ao cliente e mostrando que está bem informado, por dentro das novidades de mercado.

– O fim do expediente de oito horas: ter mais flexibilidade, atendendo o cliente fora do horário comercial é cada vez mais importante. Obviamente é preciso ter bom senso e reservar espaço para descanso. Mas é importante a empresa – e o próprio profissional – se organizar para garantir um atendimento além do horário tradicional.

Muitas vezes o consumidor só vai dar atenção à compra quando chegar em casa e deixar de atendê-lo por não estar no horário comum de trabalho é um tiro no pé. Leve isso em consideração na sua abordagem comercial. Usar os apps de mensagem, por exemplo, pode ser uma ótima maneira de criar um bom relacionamento com o consumidor e garantir vendas extras.

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